Homenagem aos pais
Nesta
semana do Dia dos Pais penso em homenagear aquele que batalha conosco no dia a
dia, na difícil tarefa de educar os filhos. Há um texto de Kalil Gibran , que fala sobre a missão dos pais em relação aos filhos, onde o autor nos diz que na
verdade os filhos não são nossos, foram deixados para que cuidássemos deles, mas não é
nossa propriedade.
É
verdade que aos pais cabem a tarefa de colocá-los no mundo, educá-los, fazê-los
crescer como cidadão e sempre através de exemplos mostrarem o melhor caminho. Neste
mundo moderno onde a família perdeu seu significado como transmissora de
valores e preceitos e onde tudo é mutável, essa tarefa é árdua. Parâmetros de
conduta são necessários para que os filhos cresçam e se tornem adultos
responsáveis e atores no mundo futuro, mas muitos pais não se sentem preparados
para enfrentar esse desafio: a educação na sociedade moderna dos dias de hoje.
Os valores mudam a cada dia. O que ontem era permitido, hoje já não o é e
vice-versa.
Não
quero aqui questionar, nem colocar nenhum juízo de valores. É claro que o meio e as facilidades que o
mundo apresenta podem influenciar, negativamente ou não, na formação de caráter
das crianças e adolescentes, mas grande parte desta formação ficará sob a
responsabilidade da família, em especial dos pais. Amor, compreensão e
tolerância não devem faltar para que o resultado seja o melhor possível. Por
isso, este dia é dedicado a aquele que é a nossa ajuda, o nosso apoio na condução para uma educação mais eficaz.
Que
São José, pai de Jesus, ajude os pais a encontrar o melhor caminho.
Texto de Kalil Gibran- dedicados
aos pais.
Teus filhos
não são teus filhos
São filhos e filhas da vida, anelando por si própria
Vem através de ti, mas não de ti E embora estejam contigo, a ti não pertencem.
Podes dar-lhes amor, mas não teus pensamentos, pois que eles têm seus pensamentos próprios.
Podes abrigar seus corpos, mas não suas almas, pois que suas almas residem na casa do amanhã, que não podes visitar sequerem sonhos. Podes
esforçar-te por te parecer com eles, mas não procureis fazei-los semelhante a
ti, pois a vida não recua; não se retarda no ontem.
Tu és o arco do qual teus filhos, como flechas vivas, são disparados... Que a tua inclinação na mão do Arqueiro seja para alegria.
São filhos e filhas da vida, anelando por si própria
Vem através de ti, mas não de ti E embora estejam contigo, a ti não pertencem.
Podes dar-lhes amor, mas não teus pensamentos, pois que eles têm seus pensamentos próprios.
Podes abrigar seus corpos, mas não suas almas, pois que suas almas residem na casa do amanhã, que não podes visitar sequer
Tu és o arco do qual teus filhos, como flechas vivas, são disparados... Que a tua inclinação na mão do Arqueiro seja para alegria.
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