quarta-feira, 12 de julho de 2017

Menos que nada

        

                                                           Menos que nada!

          Não somos nada! Como disse um filósofo, somos um pontinho preto, minúsculo, na imensidão do firmamento e, mesmo assim, nós consideramos grandes, altruístas e merecedores das melhores coisas. Somos super, mega e indestrutíveis! Somos os melhores, damos opiniões, prosperamos e conseguimos metas.
         Mas, a vida nos dá rasteiras e, constantemente, nos mostra nossa insignificância .  Quando isso ocorre, percebemos-nos incapazes de gerenciar nosso destino e vemos que colecionamos perdas, frustrações e saudades. Aí nos sentimos derrotados e incapazes de nos erguer novamente. É a depressão que muitas vezes chega sem dar alarde.
          Nosso Pai, ciente de nossas fraquezas, nos possibilita o encontro do caminho, do retorno ao eixo do equilíbrio, ao encontro dos sentimentos que nos humaniza e nos torna irmãos. O maior destes sentimentos é o Amor, pois dele emana a fraternidade, o bem querer, o reconhecer do outro.
           É este sentimento, que nos faz transitar para o Bem ou para o Mal. Sem o Amor, nos sentimos mesquinhos, ingratos e intolerantes. E, com certeza, mais longe dos caminhos do Criador. Encontrar o significado da nossa vida, é o nosso desafio. Conhecemos o valor da família, o amor pelos filhos, mas longe do convívio familiar, em um sentido mais amplo, qual é o nosso papel? Que papel desempenhamos na sociedade? Estamos sendo merecedores da Vida com que o Pai nos presenteou?


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