Acorrentado
Rompi amarras, transpus barreiras,
Soltei o grito preso na garganta,
Explodi na alma!
Libertei meu ser das angústias e dos medos,
Exigi meus direitos e clamei por liberdade,
Mas me esqueci que estava preso a outras garras,
E meu grito de desespero não ecoou.
Exausto, cai em pranto
E você, com seu abraço, me abrigou.
Fechei os olhos e senti a brisa do mar tocar meu rosto
E a paz interior inebriou meu ser.
Meus pensamentos correram soltos a universos
desconhecidos:
Imagens inatingíveis, redemoinhos de encantamento e
euforia.
Inebriei-me da sensação Divina que brotou no peito,
Da alegria de amar e transmitir amor
E a felicidade interna me humanizou.
Você me acalmou!
Venci barreiras da mesquinhez e preconceito
E me dei em doação, irmandade e renúncia.
Percebi que a liberdade tão almejada
Era sinônimo de felicidade. Quase uma utopia!
Procurei-a em mim, no âmago de meu ser
E me descobri feliz. Renascido. Fraterno.
Chorei de alegria, senti-me liberto,
Pois o amor que nos uniu me libertou.
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