REFLEXÕES
SER PROTAGONISTA OU SER COADJUVANTE NA
HISTÓRIA
A minha experiência profissional me fez perceber que o nosso sucesso
pessoal e profissional depende de nosso esforço e capacidade de gerenciar
conflitos dentro de duas situações que fatalmente estamos representando em
nossa vida: ser protagonista ou coadjuvante em nossa história. Nem sempre o protagonista
que idealiza é o que faz e que executa. Às vezes, o coadjuvante não aparece,
mas é ele que realiza, por meio do trabalho coletivo. Ao liderar deixa de ser
coadjuvante e se torna protagonista de suas ações.
Ao protagonista, senhor da ação, cabe a força de interlocutor, magnetismo
pessoal, transferindo e impondo a sua marca. Esse é o seu legado: idealizar e
antecipar resultados. Mas, na maioria
das vezes, precisa de outros (coadjuvantes) para que o sonho vire realidade. São
outras mãos que o levarão ao sucesso, ou mesmo ao fracasso. O sucesso ou fracasso está intimamente ligado
a escolha de seus colaboradores (protagonistas ou coadjuvantes). Os frutos
colhidos serão desfrutados por ambos.
No trabalho individual somos protagonistas quase sempre. É o nosso sonho
que se realiza por pequenas tarefas que se avolumam e ganham corpo até o ápice
final.
Na vida, ora somos protagonistas, ora coadjuvantes, sem desmerecer um
ou outro papel, o importante é que saibamos trabalhar em equipe. Tivemos um grande exemplo disso com a nossa Seleção de Futebol. O protagonista (o líder, o técnico) não soube escolher seus liderados. O líder em campo (o capitão) não soube liderar e os coadjuvantes, sem rumos, se perderam diante das seleções maiores e melhores. Cada jogador individualmente queria o sucesso, queria ganhar, tentou até ser protagonista, mas não tinha técnica e engajamento suficiente como equipe para ir mais longe. Não se vence com um só talento, uma só estrela. Ganhou o melhor, o que soube trabalhar em equipe. Os demais voltaram para casa.
Ao brasileiro restou o sonho desfeito e a certeza de que sabemos sonhar
juntos. Juntos, somos invencíveis. Nós sabemos trabalhar em equipe. Seja na
desgraça ou na vitória. Somos o povo brasileiro! Alegre, feliz, sem violência
no estádio, sabendo respeitar o outro e aquele que ajuda e chora junto quando a
necessidade aparece. Por isso, as manifestações de apoio de todos os países
pela nossa gente. Houve problemas, transtornos, mas não pela torcida.
No nosso dia a dia, temos que tomar decisões como protagonistas ou coadjuvantes
a todo instante. Em outubro, teremos outra batalha mais importante. Querer ganhar
o jogo sem pensar no que vem pela frente, sem uma análise mais detalhada, é
infantilidade. É o destino do País que está em jogo. É a nossa vez de ganhar a
Copa. A Copa de nossas vidas. É hora de separar o “joio do trigo”. Acorda
Brasil!
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