sexta-feira, 8 de maio de 2015

Dia das mães

DIA DAS MÃES!

 Esta data me remete, imediatamente, a minha mãe que já partiu; penso que outros filhos aqui presentes, comungam do mesmo sentimento: a saudade eterna da mãe que não está mais aqui.È difícil acostumar-se com a ausência. Há uma definição do Dr. Rogério Brandão (médico oncologista) que diz “saudade é o amor que fica”; para mim essa é a definição mais completa de saudade e acrescento: feliz é o que parte deixando aqui na terra a saudade, pois, na verdade, deixa amor.
Mas, o dia de hoje é também de alegria porque homenageia a mãe de todos os filhos, independente da idade, classe social ou financeira, que vencem barreiras, às vezes, se abdicando da própria vida, sempre na busca da felicidade da família. Cada uma é uma figura ímpar e merece o nosso carinho e afeição. Muitas, por diversos motivos, não são lembradas e nem elogiadas nesta data, mas este dia também pertence a elas. Também não podemos nos esquecer dos pais que por contingências da própria vida, tornam-se também mães e desempenham com galhardia sua missão.
A figura materna continua representando o equilíbrio e vértice principal no desenho da família moderna. Sem a mãe que direcione e oriente, ajudando o pai e a escola na formação das novas gerações, esse caminho será, com certeza, mais difícil e menos humano. Se o pai é a base, o alicerce e o espelho do filho, a mãe é a fortaleza, a ternura e o mais humano da relação, independentemente, da forma como o filho lhes foi apresentado: concebido naturalmente ou fruto de adoção.
Quando optamos por uma determinada forma familiar, é imprescindível a comunhão de valores entre o par, sejam eles morais, intelectuais ou éticos. É aí o maior desafio. Não estamos escolhendo somente um amor, um companheiro ou companheira, parceiro ou parceira, estamos escolhendo alguém que junto conosco conduza a nossa família, administrando, gerenciando e distribuindo igualmente as obrigações familiares.
Com o nascimento de um filho nasce também uma nova mãe que terá a parcela de responsabilidade dividida com o pai, desde a gestação do filho até a idade adulta, atendendo em sua dependência física, psíquica e intelectual.
Esse trabalho não é simples, nem a escolha desta parceria é fácil. Mas, o desafio e a forma de conquistar esse objetivo pertencem a cada um. A resposta deve ser dada pelo nosso coração. É preciso ouvi-lo sem pressa para que o resultado seja o caminho para a felicidade.
Que Deus ilumine sempre o nosso coração e o caminho de todas as mães lhes dando força e sabedoria na direção a seguir. Feliz Dia das mães a todas nós!


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