LIBERDADE NA INFÂNCIA
Nos meus tempos de criança...
Fogos de artifícios eram estrelas cadentes
Jogadas pelos anjos celestes para iluminar a terra.
E eu assistia alucinada com os olhos fixos no céu
A grandeza do espetáculo divino.
Nos meus tempos de criança...
Pensava que Deus, além de pai, era pintor.
E que todo dia pintava o sol, tingia o céu de
dourado,
E envaidecido acordava seus filhos para o espetáculo.
E ao entardecer, novamente pintava sua tela,
Com o sol se pondo no horizonte.
À noite, com cores prateadas, pintava as estrelas,
Até que a terra adormecesse
Embalada com o piscar dos astros.
Esse mesmo Deus, quando zangado,
Era capaz de gritar, vociferar e soltar raios,
Ou chorar torrencialmente,
Inundando a terra e trazendo desolação.
E eu, criança, cobria a cabeça nas tempestades
E rezava baixinho, pedindo a Ele que me perdoasse.
O sol aparecia e eu entendia que fui ouvida em minhas
preces.
Eu cresci e minha infância ficou pra trás.
Deixei de olhar o céu, não tenho mais tempo...
Mas quanta falta o tempo de criança me faz!
Liberdade que não volta mais.
COMO É LINDO RECORDAR O NOSSO TEMPO DE CRIANÇA, NOSSOS MEDOS, AFLIÇÕES,QUE DESDE CRIANÇA APRENDEMOS A AMAR ESSE DEUS QUE TUDO PODE, NÃO DEIXA FALTAR NADA A NINGUÉM. PARABÉNS LEONE! AMO TUDO O QUE VOCÊ ESCREVE. VOCÊ ESCREVE COM O CORAÇÃO.
ResponderExcluirObrigada Dulcinéia. É muito bom receber elogios assim.Abraços.
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